Martech e adtech

Martech e adtech: o que são? Você está usando certo?

É um dia comum. Seu celular acorda você. Ao desligar o alarme, aparece uma notificação sobre uma promoção para um tênis que você viu antes de dormir, no post de um influencer de segue. Ainda com sono, você ignora. Na hora do café, dando uma atualizada com o Twitter, você nem percebe que leu algumas notícias sobre corrida, benefícios do esporte, melhores calçados etc.

Já naquela boa pausa antes da reunião com a diretoria, o YouTube é seu companheiro para aquele tutorial de corrida. Lá está o tênis nos pés do creator. Lá está uma promoção. Lá está a propaganda pensada para você. Antes de desligar o computador, você checa seus e-mails. Alguns spams que você deleta e… Opa! Lá está um conteúdo importante da marca que você gosta… Do tênis, com uma promoção.

Talvez você leia, talvez não. Só que, à noite, antes de dormir, quando a nova notificação tem uma oferta ainda mais atrativa, você compra o tênis tão desejado. Afinal, você precisa de um par deles para sair do sedentarismo do home office, não é?

Você já tem ideia de como tudo isso aconteceu. Foram as martechs e as adtechs.

Martech é uma terminologia que une as palavras Marketing e Technology. A palavra é utilizada por
empresas que desenvolvem e/ou aplicam softwares, plataformas e outras ferramentas digitais para
otimizar estratégias de marketing.
Adtech é um tipo de martech, só que focada unicamente à análise e gerenciamento de anúncios
(advertising technology).

O termo tomou força atualmente, principalmente com o crescimento e fortalecimento do Marketing 4.0, da Internet
das Coisas e, claro, do desenvolvimento de tecnologias para garantir melhor usabilidade no gerenciamento de
campanhas.

Na verdade, você não precisa se preocupar com as nomenclaturas, mas com seus conceitos e propósitos. Por isso,
vamos ajudar você a se aprofundar mais nesse assunto importante para o sucesso dos seus negócios.

O que uma martech faz?

Uma martech tem como objetivo diminuir a distância entre a tecnologia e sua aplicação para o marketing com o uso de ferramentas, métodos e processos que oferecem transformações ágeis para trazer resultados comerciais que superem metas das estratégias.
Scott Brinker, umas das maiores personalidades no assunto, categoriza as martechs em seis segmentos:

  • Publicidade e Promoção: as Adtechs, ferramentas de marketing mobile, displays de mídia, mídia programática, mecanismos de busca, social media, vídeo etc.
  • Conteúdo e Experiência: ferramentas de automação de marketing, e-mails, marketing de conteúdo,
    personalização, testes etc.
  • Social e Relacionamentos: plataformas de CRM, social listening, analytics, gestão de eventos e webinars, bots, chats, loyalty etc.
  • Comércio e Vendas: plataformas para e-commerces, marketing por afiliação, automação de vendas e
    inteligência, Internet das Coisas e outras experiências de varejos.
  • Dados: Custumer Data Plataforms, mobile e web analytics, business Intelligence, data science, tag manager etc.
  • Gestão: ferramentas de produtividade, gestão de projetos, logística, colaboração etc.

Algumas plataformas martech abarcam uma categoria. Outras, mais de uma, ou possuem um objetivo específico com
elementos de outras categorias. Tome o Facebook como exemplo. Você pode usar prioritariamente (e de maneira mais superficial) para impulsionar postagem e fazer alguns anúncios nas redes Facebook, Instagram e WhatsApp.

Só que também tem acesso a uma gama absurdamente alta de possibilidades de uso de dados e inteligência de mercado se contar com uma estratégia bem construída.

E essa é apenas uma adtech dentro de um número incrível de martechs que existem. O próprio Scott Brinker mede,
anualmente, a quantidade de martechs atuantes. Em 2020 foram listadas mais de 8000 soluções. Dê uma olhada no
marketing landscape produzido por ele.

A boa notícia: você, que gerencia o marketing da sua empresa ou que tem desafios nessa área, não precisa se
preocupar, em princípio, no estudo desse mar de possibilidades e ferramentas. Nem precisa de todas elas.

Você precisa de um parceiro que domine as estratégias e as metodologias, que tenha expertise para operar e oferecer a plataforma certa, para o objetivo certo. Afinal, o objetivo das martechs é facilitar a vida das equipes comerciais e de marketing.

Martechs têm mais vantagens do que você imagina

Mais dados com mais inteligência

Além de oferecer gerenciamento de dados com mais eficiente, martechs robustas oferecem insights que, nas mãos de
um time de bons estrategistas, transformam-se em ações mais assertivas. Além disso, é possível fazer cruzamento de
dados, análises e descobertas em um único lugar. Em outras palavras: decisões melhores, custos menores, ROIs
maiores, metas superadas.

Tudo junto e misturado (mas sem bagunça)

Um só lugar significa que campanha dos mais variados tipos (e para as mais variadas mídias digitais), todo framework de análise e as ferramentas estratégicas e táticas ficam à disposição em uma plataforma única. E não fica por aí. Com a martech certa é possível integrar a equipe de comercial de vendas com a equipe de marketing para buscar insights e ações personalizadas.

Aqui na Creative House, para citar um exemplo, tem alguns casos assim. Fazemos campanhas de Inbound e outbound marketing, com uso de adtechs para anúncios e uma poderosa estratégia de criação e automação de conteúdo, tudo integrado ao CRM.

As equipes de marketing e comercial passam a falar a mesma língua, saber as dores umas das outras e, principalmente, as reais necessidades de seus clientes finais para aumentar vendas com o melhor custo-benefício. Tudo de maneira simples, rápida e assertiva.

Peter Druker falou. Peter Druker avisou.

Você conhece a frase do visionário “pai” da moderna: “Se você não pode medir, não pode gerenciar.”

Vamos voltar um pouco para aquele seu dia comum? Que tal se colocar na pele de quem tem que coordenar todas
aquelas campanhas que você recebeu para finalmente adquirir seu amado tênis de corrida. Até bem pouco tempo, além de ser impossível esse tipo de alcance para marcas, era bem difícil mensurar os resultados.

As martechs vêm se especializando em centralizar a mensuração dos dados e a operacionalização das ações táticas de
planos de marketing digital. E vale lembrar: melhor gerenciamento de dados traz melhores decisões e resultados.

Fight for the user

O clássico Tron estava certo. É preciso lutar pelo usuário. Melhor: é preciso lutar pela melhor experiência do usuário
(imagina só que essa ideia já pipocava no imaginário das pessoas nos anos 80 e, até hoje, muita gente não sabe a
importância disso no workflow de um processo).

Aqueles spams que você recebeu no final do dia só chegaram à sua caixa de entrada porque a estratégia não foi bem-feita e a plataforma de Conteúdo e Experiência não foi bem configurada com os dados certos. O marketing de intrusão está cada vez mais fora do escopo das empresas de sucesso.

Cliente em primeiro lugar não basta. É preciso colocar o usuário em primeiro lugar, para que ele se torne um cliente satisfeito (para usar martechs de uma outra maneira, com outra estratégia, de pós-venda, por exemplo). E cliente satisfeito é o primeiro passo para se tornar cliente defensor da sua marca.

Saiba disso: a martech, por si, não é suficiente. O elemento estratégico humano especializado é fundamental.

Um detalhe: o usuário do “backstage” também sai bem nessa história, já que plataformas que têm
uma usabilidade bem construída e interfaces amigáveis proporcionam o ganho de tempo e o
aumento da produtividade para agência, marketing e área de vendas. Aumento de produtividade e
de performance, decisões mais acertadas e campanhas mais eficientes.

Habilidades de hoje e do amanhã

Um time estratégico para administrar ou prestar consultoria no uso de martechs precisa ter alguns skills. Com a
velocidade que as coisas acontecem, o básico, como capacidade de gerenciar bancos de dados, conhecimento de
programação, raciocínio lógico e publicidade, não são suficientes.

Um parceiro que vá cuidar da sua estratégia de marketing, principalmente se sua empresa estiver na fase de transformação digital, precisa ter bases sólidas em mindset agile, inteligência artificial, business intelligence, Inbound marketing, CRM, media performance e growth hacking. E precisa se manter atualizado.

Afinal, a martech que foi criada no ano passado, ou se atualizou, ou desapareceu. Sabe por quê? É preciso ser preditivo. Reflita com a gente: em 2019 a Samsung afirmou que em 5 anos a gente não vai mais usar smartphones.

Qual será a tela que vai substituir o seu celular? Como você vai comprar seu tênis daqui a 5 ou 10 anos? E seus clientes? Como será que eles vão adquirir seus produtos e serviços?

As martechs de hoje e de amanhã estão aí para solucionar esses problemas e a gente quer conversar com você sobre
isso.

Comment (1):

  • Influencer: visão estratégica para posicionar negócios | Creative House
    Reply

    […] temos o recurso de martechs e adtechs para planejar, operacionalizar e analisar estratégias e ações com uso de business intelligence e […]

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