A competição entre as redes sociais nunca foi tão clara! Todas estão correndo e se adaptando às novas tendências – e exigências – do público e de todo o mercado de influencers e negócios em busca por novidades.

Desde que o TikTok entrou em cena, as redes sociais que mais sentiram impacto foram provavelmente Instagram e Youtube, pois a movimentação em suas redes diminuiu e viram todos correr atrás da novidade.

Tanto IG quanto YT erraram por falta de espaço para novos criadores e de seus algoritmos que apenas favoreciam contas grandes. O TT se destacou por fazer o contrário, dando oportunidades para novos criadores e com um algoritmo que impulsiona envolvimento com conteúdos fora do seu nicho.

O Facebook vem perdendo há um tempo o seu favoritismo e agora em 2022 também decidiu apostar no Reels. Será que isso vai os salvar?

Se vira nos 60

Entendendo e estudando comportamentos, em 2020 o Instagram lançou o Reels para competir diretamente com o TikTok na intenção de trazer de volta seus usuários e aplicou um algoritmo melhor, o que mudou toda a relação de seguidor e marca/criador de conteúdos, que agora são mais vistos no feed.

Sendo lançado e adaptado aos poucos, o Reels começou com duração de 15 segundos e vem sendo liberado em tempos, podendo os vídeos chegarem até 60 segundos no momento. É hora das marcas começarem a se adaptar ao novo formato mais querido das redes: vídeos curtos.

Tanto mudou que Adam Mosseri, CEO do Instagram, anunciou que os Reels seriam – a partir do momento anunciado – o principal canal para alcançar novos perfis de forma orgânica!

Contra-Ataque

O TikTok então decidiu dar mais um passo à frente e liberou 3 minutos no ano de 2021, o que acabou convidando um outro nicho que não conseguia (ou não queria) se sustentar com apenas 60 segundos: os Youtubers.

A partir disso, o TikTok ficou mais convidativo para quem prefere conteúdos menos instantâneos, afinal, ainda estamos em fase de transição!

Correndo atrás do prejuízo

Ainda em 2021, o Youtube não ficou para trás nas atualizações e quis manter seus usuários por perto lançando o Shorts, que nada mais é que o formato de vídeos curtos como no TikTok e Reels, podendo chegar até 60 segundos.

Não poderíamos deixar de citar a Twitch, que também vem sendo muito procurada por novos criadores de conteúdo por não só sua ótima estrutura e variedade mas também por sua distribuição – que adivinhe! – é o que os criadores querem.

A plataforma ainda conta com três métodos de monetização, sendo: inscrições no canal, doações e troca de Bits que é moeda da plataforma.

Esse é o terror do YouTube também!

Mas por quê essa correria toda?

Não é novidade que o formato de vídeo é o que melhor transmite mensagens, tem maior poder de atração, retenção e de emocionar. E isso foi provado pelo TikTok, quando o mundo todo se rendeu ao aplicativo focado apenas em vídeos rápidos, o que fez todas as redes reavaliarem suas prioridades e redesenhar estratégias.

Hoje, em qualquer cadeia de retenção orgânica nas redes, os vídeos ganham preferência na exibição – tanto da parte das plataformas, como dos usuários.

É só o começo?

Já devem saber que o TikTok não quer perder e está determinado!

Nesta semana, algumas contas receberam uma notificação que dizia estarem liberados até 10 minutos de vídeo! Não bastasse isso, o TT lançou também sua versão dos stories!

Essas flechadas com certeza doeram no YouTube e Instagram.

A Creative House lança suas apostas!

Se você ficou um pouco sem ar com todas essas mudanças, vamos contar o que pensamos que vai acontecer agora!

O Instagram vai correr como nunca para liberar mais tempo em seus Reels e melhorar a entrega e sugestões de seu algoritmo, que ainda recebe reclamações. Os criadores de conteúdos também querem verificação menos burocrática.

O YouTube vai sentir muito pela falta de distribuição de canais pequenos e de um bom gerenciamento. Deve aplicar melhorias nas monetizações para criadores e lives, mas seu futuro é incerto.

Os criadores de conteúdos mudaram e hoje as lives são a sua principal fonte de renda e relacionamento. Os consumidores nunca estiveram tão 8 ou 80, que ou assistem às lives ou querem ver só os recortes dos melhores momentos.

As imagens viraram lenda, oficialmente!

O TikTok continuará na frente por enquanto e só tem acertado em todas as suas atualizações de conta, ferramentas para o criador, diversidade e monetização. Será que essa nova atualização também será um acerto? Vamos acompanhar.

Algo que os ajuda bastante também são as pesquisas de clima constantes que fazem com os usuários do app. Isso deveria ser copiado por outras redes!

O jogo da conquista nunca foi tão competitivo e para quem é criador de conteúdos ou usuário, é o melhor cenário em anos! Isso porque como num triângulo amoroso, todos os lados procuram conquistar uma persona com benefícios e uma lista cheia de prós. E por que não viver de paparicos enquanto os temos? Que fase!