Sentimentos do Consumidor

Sentimentos do Consumidor

A pandemia causada pela COVID-19 e suas variantes são responsáveis pela mudança de comportamento do consumidor ao redor do mundo. As empresas estão sendo pressionadas a se adaptarem, principalmente nas questões de agilidade (atendimento, navegação em site/apps, entregas e assim por diante) e posicionamentos em prol do meio ambiente, já que estamos nos aproximando para um futuro incerto com a certeza de que precisamos ao mesmo tempo, desacelerar.

Para entender o mercado, antes precisamos ser analíticos em como os consumidores estão se sentindo com todas essas mudanças.

Medo

Segundo a WGSN, o contágio emocional é um traço comportamental em que as pessoas tendem a imitar os sentimentos daqueles ao seu redor. Graças à era digital, transmitimos rapidamente esses sentimentos em escala global e sabemos que o medo se espalha como poeira ao vento. Com todas as preocupações em volta de nossa saúde desde a crise mundial do coronavírus, outros medos foram agregados no nosso dia a dia. Questões como desemprego aumentando, preços absurdos e falta de acesso à monetária de certos recursos básicos para a classe C em diante, aquecimento global e as respostas drásticas da natureza nos assustam e acarretam a eco ansiedade (linkar artigo aqui) entre outras grandes preocupações.

E a pergunta principal: como o mercado pode ajudar a aliviar este sentimento?

Ansiedade

Millenials e GenZs são as gerações que mais sofrem com a ansiedade.

Toda a intimidade com a tecnologia trouxe — além da facilidade em se conectar e informar — também efeitos colaterais com a digitalização dos relacionamentos.

Segundo a psicóloga americana Jean M. Twenge, professora da Universidade Estadual de San Diego, do ponto de vista físico, eles são a geração mais segura que já existiu por não saírem de casa, evitando possíveis acidentes com carros e afins. Mas a dependência do smartphone e das redes sociais também os tornaram os mais vulneráveis da perspectiva psicológica.

No universo on-line é comum que as pessoas se escondam atrás de perfis fakes para colocarem suas opiniões (e dentro disso, preconceitos e discursos de ódio) de forma “segura”, já que não é possível identificá-los com facilidade. Esse comportamento livre, muitas vezes, tem a motivação de fazer parte de algo, seja de um grupo ou para ter ao menos um contato maior com pessoas ao redor, buscando essa identificação e reconhecimento, ainda  que seja de forma negativa. Uma rede grande, porém, solitária.

Isso afeta diretamente no comportamento presencial, onde conseguimos identificar as inseguranças na comunicação, já que não é possível só “apagar” seu comentário e seguir como se nada tivesse acontecido.

Otimismo Radical

Qual é a sua visão otimista do mundo atual?

Sabemos que mesmo em meio a todo esse caos, há chances e ferramentas para alcançarmos um mundo melhor e mais acolhedor. Enquanto a internet divide sim várias opiniões, existe o lado otimista que cada vez mais se fortalece. Ao invés de usarem abordagens bruscas, o tom de voz dos grupos vem se alterando na compreensão de que não precisamos de mais ataques e sim acolhimento, até mesmo as correções são feitas com mais tato. Como comentamos acima, é muito fácil ver notícias que causam medo se espalhar e precisamos mudar os comportamentos. Essa radicalização do otimismo pode ser encontrada nos mesmos locais onde a negatividade está presente. Prova disso são as pessoas colocando cada vez mais terra em cima da cultura do cancelamento, nos permitindo entender que errar é humano e reaver as ações é uma atitude nobre.

Obviamente que os opostos se colidem e nem todos abraçam essa visão, mas podemos concordar que todos queremos um mundo melhor para viver.

“Em tempos de crise epistêmica, precisamos nos concentrar no que é verdade, não somente no que vende.” WGSN

Mas como sua empresa tem se conectado ao consumidor atualmente?

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